terça-feira, 27 de abril de 2010

Coisas da vida...

Hoje acordei bem melhor. Com um reduzido enjôo e sem dor significativa.
Conversei com uma mulher que faz perucas, aqui em SJCampos. Ela é a profissional que vai lavar e fazer escova na minha. Ela me indicou um cabeleireiro para remodelar o corte da peruca, porque depois que eu cortei a franja dela, ficou sem definição.
Liguei no Villarreal para tratar sobre a campanha de doação de livros, mas a moca que me atendeu nem sabia que está para ter uma (segundo a notícia que eu li, começaria ontem...). Liguei também naquele número da defensoria publica, que deixei postado em 19 de abril, para a doação de livros a presídios, mas nem se completou a chamada.
Sinto falta dos meus alunos... estou na expectativa de voltar a vida normal...

Há algum tempo, eu comprei uma peruca linda, sintética, bem comprida mesmo. Só que era impossível usá-la. Do nada ela se embaraçava toda. Arrependi-me. Então eu fui até a loja onde comprei. Eu estava usando só uma boina (na cabeça), que deixa parte da minha careca a mostra. Não estava assim para ir até lá. Eu coloquei a boina porque tinha começado a chuviscar e eu não queria molhar a peruca natural que eu estava levando para a profissional supra citada avaliar. Como estava em cima da hora coloquei o que era mais rápido. E eu também não tinha certeza se iria pedir para trocar, pois se a profissional em perucas me tivesse dito que ela tinha jeito eu ficaria com ela. Bom, mas ela disse que não daria mesmo pra fazer nada, por ser muito longa e de uma qualidade não muito boa. Resolvi trocar. A balconista me atendeu dizendo que não haveria chances de trocar, pois era proibido. A peruca já constava como vendida e não poderia reaparecer na loja (na verdade, não havia especificação alguma na “nota fiscal”, somente “peruca sintética” e o preço da mesma – se é assim que eles tentam identificar as perucas vendidas depois, deve dar um trabalhão). Como ela disse que não tinha autoridade para fazer a troca, pedi para falar com a gerente, a balconista ainda me disse "pode ir, mas não vai adiantar". Claro que a gerente concordou, não seria legal deixar uma cliente tão insatisfeita. Troquei a perucona por duas outras, uma ruiva curta e uma preta um pouco mais comprida que a ruiva. Mas na verdade acho que a gerente só aceitou trocar porque ficou com pena de mim. Depois que ela falou com a balconista (enquanto eu esperava em outro canto da loja), a mesma passou a me atender super bem, muito bem mesmo, além do normal. Pediu até desculpas por ter sido grossa.
Bom, eu estou é careca de saber que a boa vontade das pessoas depende de muitos fatores, somos seres parciais. Isso sim é uma pena.
Pode ser que teriam feito a troca, afinal, em qualquer situação, mas não é o que me pareceu.

2 comentários:

Nilson Dias disse...

é isto ai Fabiana,não devemos esperar boa vontade e gentileza de todos ...ainda bem que podemos contar com os amigos e familiares...beijos nossos.

Thaís disse...

Nossa, Profª Fabiana, isso é verdade...
Ganhei uma pulseira de prata de aniversário, só que ela chegou com um quebradinho, aí fui na loja (que a pessoa que me deu comprou) e perguntei se teria como trocá-la. Primeiro a moça começou a colocar empecilhos como o modo que eu tinha guardado a pulseira, duvidou se eu já a tinha usado... Depois disse pra eu deixar a pulseira(na loja) que ela ia ver com a gerente e que depois me ligaria se pudesse fazer alguma coisa. Não deixei a pulseira lá. Disse à moça meu nome e telefone e que caso ela tivesse a BOA VONTADE de me ligar se poderia trocar ou não seria muito bom. Levei minha pulseira comigo, ainda bem, pois já faz 3 dias que se passaram e ela não ligou. Larguei mão disso, exatamente porque não quero esperar a boa vontade das pessoas.
Mas foi bom isso acontecer pra eu saber que naquela loja nada mais vou comprar. E tudo bem, já tinha a expectativa de que isso fosse acontecer, pois infelizmente, os consumidores não são tratados como deveriam.
Beijos,
Thaís Chagas - Bandeirante